Oi gente!
A quanto tempo não escrevo por aqui… Muito tempo. Da última vez meu texto levantou mais uma polêmica familiar e eu silenciei um pouco. Mas com tantas datas importantes estou sentindo vontade de voltar a escrever. E decidi falar sobre as aniversariantes do dia: as cidades de Recife e Olinda.
Afinal não é todo dia que se completa 473 (Olinda) e 471 (Recife). Em comum, as duas aniversariantes realizam o tradicional corte do bolo. Recife um de 471 kg, com o corte às 19h pelo prefeito João Paulo, na Praça do Arsenal da Marinha, e em Olinda, um “bolinho” de 200 quilos para o “parabéns pra você”, às 18h, com a Prefeita Luciana, no Alto da Sé. Muitas apresentações artisticas, carnalescas, além de cinema com curtas metragens estão previstas para as duas cidades.
A História delas inicia-se em 1500, logo após o descobrimento do Brasil, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar e administrar o Brasil de forma eficiente. Assim em 1534, Portugal criou as capitanias hereditárias e a de Pernambuco foi dada a Duarte Coelho Pereira, que tomou posse, desembarcando, em 9 de março de 1535, na feitoria próxima de Itamaracá e seguiu para o sul em busca de um lugar para se instalar. Encontrou um local estrategicamente ideal, no alto de colinas, onde existia uma pequena aldeia que os índios chamavam de Marim, instalando aí o povoado que deu origem a Olinda.
Conta-se que o local era tão aprazível, que, o nome Olinda foi dado a partir de uma frase dita por Duarte Coelho: “Ó linda situação para se construir uma vila”. Não se sabe o dia da fundação de Olinda; sabe-se que o povoado prosperou tanto, que em 12 de março de 1537, Duarte Coelho enviou ao rei de Portugal, uma carta de doação que descrevia todos os lugares e benfeitorias existentes na Vila de Olinda. Nas praias, a vila foi fortificada para a defesa e do alto das colinas se expandiu em direção ao mar, ao porto e ao interior onde ficavam os engenhos de açúcar. Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação. Recife era apenas o porto utilizado para escoar a produção local.
Essa situação alterou-se a partir de 1630, quando os holandeses (atraídos pela riqueza) ocuparam Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Acostumados que estavam às terras planas da Holanda, os holandeses liderados pelo Conde Mauricio de Nassau, preferiram estabelecer-se em Recife e incendiaram Olinda, após retirar os materiais nobres das edificações para construir suas casas em Recife. Culto, Nassau (que assumiu o governo das possessões holandesas no Brasil em 1637), trouxe da Europa grandes arquitetos, engenheiros e paisagistas que deram um ar de metrópole à ao Recife, traçando e planejando ruas e construindo várias pontes.
Várias das obras urbanísticas dos tempos de Nassau são ainda visíveis na cidade; alguns dos quadros pintados pelo holandês Frans Post no Brasil são hoje importante documentos que retratam o país naquela época; veja algumas obras de Post, retratando o Brasil, no museu do Louvre, em Paris (http://www.recifeguide.com/brasil/informacoes/historia.html).
Quando os holandeses foram expulsos, em 1654, Recife tinha-se tornado importante entreposto comercial. A rivalidade entre os senhores de engenho, que tornaram a ocupar Olinda, e a emergente classe comerciante que se formara em Recife resultou na Guerra dos Mascates.
Os poderosos controlavam a Câmara Municipal de Olinda e os recifenses queriam tomar parte dela. A grande vitória dos recifenses ocorreu com a criação de sua Câmara Municipal em 1709, que libertava, definitivamente, os comerciantes da autoridade política olindense e finalmente em 1711 o fato se consumou: Recife foi equiparada a Olinda e Recife foi elevada a condição de capital de Pernambuco e assim terminou a Guerra dos Mascates.
Sites consultados:
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/capitanias-hereditarias.htm
http://www.olinda.pe.gov.br/portal/historia.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Mascates
Um beijo pra TODOS
que boa a aula de história… mesmo eu ja tendo lido alguma coisa a respeito disso, a gente sempre aprende quando outra pessoa conta!!!
Espero que não suma denovo aqui do blog… confusões nessa familia grande sempre vão ter 😉
beijos
Parabéns Recife, parabéns Olinda e não pare de escrever não. Se problema pede solução, encontre-a porque isso não pode ser difícil com família tão graciosa.
Cadinho RoCo
Adorei o texto!! aprendi muito com ele!
Parabéns (atrazado) pras duas cidades queridas!
Beijos
Parabéns a Recife e Olinda já os dei aqui e nas datas precisas, mas a você Branquinha, só agora!!! um pouco atrasada mas com muito carinho e palavras de incentivo e elogio.
Incentivo para continuar escrevendo, independente do assunto e das opiniões, porque nós aprendemos muito com você e alimentamos muito a nossa sensibilidade e espírito familiar com o seu conhecimento e suas lembranças; portanto, não nos deixe órfãos… escreva e escreva muito, preciso sair da ignorância e você é uma excelente fonte para me ajudar.
Te amo
Dia Do Aniversario De Recife E Olinda e FERIADO??
parabensssssssssssssssssssssssssssssssssssss recifeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee e olindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa